Thursday, December 08, 2005

Hoje é feriado. "Mais do mesmo" para mim...
Passei o dia quase todo de volta do blog. Para quem não sabia muito bem se havia de fazer ou não!
Não me tenho em conta como uma artista. Artista para mim é quem tem necessidade de criar. Eu como não acho que tenha, não acho que seja artista. Embora considere que poderia vir a ter boa técnica no âmbito das artes plásticas não tenho "motor" de arranque, iniciativa.
Da música, apenas tenho gosto em ouvi-la. Não tenho qualquer necessidade inexplicável em criá-la ou fazê-la. Não toco nenhum instrumento, tenho imensa pena, mas não me apetece praticar.
Talvez seja mesmo a minha impaciência que me impede de ser artista, pois para se saber fazer uma coisa bem, tem de se praticar muito (sem se aprender, necessariamente, coisas novas).
No entanto, todo este tempo inútil ao qual pertenço podia estar a ser ocupado em actividades artisticas. Pintar um quadro, praticar um instrumento musical, escrever um livro...
Mas não, não me apetece.
POdia mesmo estar a exercer actividades relacionadas com o que quero que venha a ser a minha profissão (polícia verde), mas também não.
Nunca, inexplicavelmente, consegui misturar "profissão" com ocupação de tempos livres. Nunca li um livro de biologia só para passar tempo, sem avaliação.
... No entanto vejo todos os documentários que passem na televisão. Devo ser mais visual... e livros só romances (nem ensaios).
Mas, passo horas, se necessário, de roda deste blog para pô-lo ao meu gosto. E sinto que estou a ficar viciada nisso, na sua criação.
Ainda não divulguei a sua existência. Não sei se quero que alguém o leia. Com medo de ser considerada fútil... eleito o pior blog do dia! E como não acho postar coisas que valham comentários... Faço-o para mim. Adoro ter diários. Para os voltar a ler e saber que a vida não é igual, mas cíclica... que as coisas boas e as más estão intercaladas. Para os meus problemas não serem maiores que os dos outros. Para saber que uma fase má não é eterna... e para lhes dar valor, pois sem o mal não há o bem.

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