Monday, January 08, 2007

DonDiego e Penelope deambulam por aí

Mais um domingo à noite sem nada para fazer. Um Guevara cheio de energia e um DonDiego de ressaca. Vão todos para as dunas de Salir do Porto. Eis que, o tempo passa, descem a duna a correr, isto é, a Penelope desce, o Gue salta e corre e DonDiego vai a andar (não identifica a adrenalina, nunca tinha lá estado!!!).
Toda a Baía de S. martinho é percorrida a passo, ora lento, ora mais rápido, ora por vezes parado.
"Belissimo este llugar" Exclama DonDiego. "Pois é" anui Penelope. Guevara por lá anda a seguir os odores nocturnos de uma praia a repousar de mais um Verão pisado. As luzes dos bares reflectiam na fina camada de água que permanecia na areia, após o retorno cíclico das vagas ao alto mar.
Um grupo de pilritos animou a trupe por mais meia hora, estes, tornavam-se apenas vísíveis quando as luzes incidiam nos seus corpos, e os reflexos verdes na água tomavam agora a forma de silhuetas redondinhas, com pezinhos de centopeia....
Mais tarde, café tomado, energias reforçadas, passaram o túnel tenebroso que emboca no alto mar. "No acredito, que lindo esse llugar", afirma, mais uma vez, Don Diego. Penelope, conhecedora destes recantos, anui mais uma vez, rejubilando também, por poder partilhar estes sentimentos de beleza pura com alguém, que os sente como ela.
Aqui, Don Diego arrependesse profundamente por, no último reencontro, não ter cedido aos impulsos carnais, pois, repara agora que Penelope será sempre sua, mas não só sua. Será daquele de quem a apanhar, com os laços da liberdade.
Após breves momentos tomam a poção, e retomam o caminho de volta. Agora não passam à beira mar mas sim pela duna. Aqui Penelope rejubila por estar envolta na escuridão e deseja ouvir algo. Uma coruja seria ideal mas, tal não ocorre.
DonDiego, DonDiego, que queres tu!? Penelope, Penelope, porque queres tudo? Guevara, Guevara, corre, corre, salta, salta, pula, pula...

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