Monday, November 28, 2005

paciência: come out come out where ever you are & binda de uma moka de fds e de um fds de moka


Estou triste outra vez.
Porque não me habituo á minha condição de uma vez por todas?
Tenho tantos pesos na consciência por ter tanta raiva das pessoas saudáveis que me descrevem as suas vidas normais e depois me dizem : "Há coisas muito piores, tu não podes ficar em baixo pelo que te aconteceu, pensa nos que estão piores".
EU SEI EU SEI EU SEI
mas prefiro ouvir isso da boca dos que estão piores, e não dos que estão saudáveis!
que merda, nem gosto de falar disto.
Destesto que as pessoas me perguntem como estou.
Porque apesar de estar melhor, não ter dores (obrigadíiiiissimmmmo Nuno) e quase conseguir andar sem a muleta, estou a ganhar montes de derrames, a perna continua sempre inchada.
Basicamente: não estava preparada para este envelhecimento precoce! e agora está-me a dar cabo da moral.
Porque me sinto bem e penso que posso fazer a minha vida. Depois olho para ela e fico com medo.
Não sei se hei-de andar, esforçar ou ficar na cama...
E não consigo arrancar essa informação em lado nenhum....
estou triste... a chorar... sinto-me de mãos atadas e isso faz-me triste...
eu sei, eu sei... PACIÊNCIA, preciso de ter...

Mas tive um fim de semana lindo, que começou com a visita de uma amigas da Universidade (e um lanchinho no Machado, um cafézito recomendável das kaldas) e continuou com uma ida a lisboa para espairecer e libertar a minha aura de más vibes.
O pior, um amigo que eu adoro quando estou saudável, mas como doente não suporto que ele tente convencer-me a ir para o Bairro alto (depois de quatro horas sentada com a perninha esticada no restaurante) quando... pronto... okapa...acho que não vale a pena tocar sempre na mesma tecla....
O melhor, uma amiga linda que me suportou, e em casa de quem pude estar para não estar enfiada em casa dos meus pais. O João que nos fez companhia. Um restaurante em Santos : O cento e doce, mas era dia de festa e nós desesperá-mos pelo jantar que se fez esperar. O conteúdo da carta do Hugues, uma das minhas almas gémeas, que me fez ver o mundo com lentes cor -de- rosa (ver foto) e, não era xanax...
É tudo o que eu quero: poder curtir a vida, os amigos, a família. Mas para isso é preciso alguns factores... que eu não tenho agora... e estou triste...

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