Thursday, September 23, 2010

AHAH! + infos

Hiperlexia

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Índice

[esconder]

Hiperlexia é uma condição de desenvolvimento relacionada ao autismo.

As principais características da hiperlexia são a capacidade precoce para leitura, dificuldade no processamento da linguagem oral e um comportamento social atípico.[1]

[editar]Desenvolvimento

Por volta dos 18 aos 24 meses as crianças hiperléxicas já são capazes de identificar letras e números. Em torno dos três anos já conseguem unir as letras e ler. Geralmente, quando uma crianças consegue ler antes dos 5 anos de idade sem ter recebido lições, isso indica hiperlexia. Durante os primeiros processos de sociabilização, os hiperléxicos não se integram. As outras crianças copiam comportamentos uns dos outros e assim aprendem a conversar, interagir. Essa característica é muito típica do autismo.

[editar]Outras características

  • Leitura compulsiva:a hiperlexia faz com que seus portadores leiam tudo o que tem forma de letra e que apareça na sua frente.
  • Apego à rotina: outra característica típica do autismo. Os hiperléxicos não gostam de atividades planejadas de última hora e não se sentem confortáveis diante de acontecimentos inesperados. Não gostam de mudanças nas rotinas, apreciam que tudo seja sempre feito da mesma maneira.
  • Alheamento à realidade: muitos hiperléxicos são, de forma errada, diagnosticados como protadores de TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), pois têm grande dificuldade de prestar atenção e não ficam parados por muito tempo. Por outro lado, quando algo chama-lhes a atenção de verdade, são capazes de esquecer do mundo e ligarem-se apenas àquilo. São ansiosos e, muitas vezes, por demais sonhadores.

[editar]Tratamento

Crianças hiperléxicas costumam ser muito inteligentes, ou no mínimo com inteligência normal. A chave para desenvolver uma criança hiperléxica é basicamente desenvolver sua capacidade de leitura. É importante o tratamento com psicólogos, médicos, fonoaudiólogos. Os sintomas de autismo podem ser bastante minimizados. Muito pode ser feito, mas é necessário que os pais e profissionais estejam sempre bem informados e atualizados quanto ao problema.

Wednesday, September 22, 2010

será preciso tentar explicar-me melhor?

As Crianças Índigo são crianças espetaculares. E estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independentemente de fronteiras e de classes sociais. São catalisadores desencadeando as reações necessárias para a transformação.
Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso da potencialidade dos hemisférios esquerdo, menos desenvolvido, e direito, mais desenvolvido. Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual. Elas exigem do ambiente à sua volta certas características que não são comuns nas sociedades atuais. E elas vão agir, aliás, já estão agindo, através do questionamento e transformação de todas as instituições rígidas que as circundam, começando pela família. Família que se baseia na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Essas crianças simplesmente não respondem a essas estruturas rígidas, porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma intuição para perceber as verdadeiras intenções dos adultos e não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade.
A segunda instituição vulnerável à ação dos Índigos é a escola. Hoje, o modelo de ensino é sempre imposto sem muita interação, um modelo feito para o hemisfério esquerdo do cérebro, o racional, o lógico, incompatível com os Índigos que naturalmente têm o hemisfério direito mais desenvolvido, o que lhes dá o grande poder intuitivo, a grande capacidade de percepção extra-sensorial. Como elas possuem uma estrutura mental diferente, elas resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo atual de ensino.
Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais instituições, o mercado de trabalho, a cidadania, as relações interpessoais, as relações amorosas, as instituições espirituais, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito.

Mas por quê índigo? Por que Crianças Índigo?

O nome : Criança Índigo refere-se à cor da sua aura, o azul-índigo, que indica uma aura de Mestre. São crianças especiais que decidiram encarnar no nosso planeta com uma missão e um objetivo específico: são guerreiros, detonadores de sistemas! Elas já vêm ao nosso planeta há bastante tempo. Alguns até argumentam que Jesus e Budha eram índigos, pois a missão deles, numa escala global, era mudar a consciência da humanidade.
Nos anos setenta, começaram a vir em ondas. Muitos deles... seres que hoje estão nos seus vinte...trinta anos, a geração guerreira que começou a desafiar e a mudar os velhos sistemas. Nos anos oitenta e noventa, mais e mais ondas de índigos chegaram, agora com uma sensibilidade e refinamento maiores ainda! E no final dos anos noventa e início de dois mil eles estão ganhando a companhia das " Crianças Cristal " que chegam também como guerreiros... mas guerreiros espirituais!
Presentemente, nós estamos vendo uma geração de Mestres vindo para o nosso planeta, essas crianças fantásticas também chamadas de " Crianças das Estrelas". Elas são a nossa esperança para o futuro, elas são a nossa esperança para o presente.

Mas como reconhecer um Índigo?

A resposta óbvia seria verificar a cor da sua aura. Mas nem todos os Índigos têm a aura na cor azul-escuro o tempo todo. O termo Índigo refere-se mais ao estado da alma do que à cor da aura, que muda um pouco de acordo com sua disposição e seus interesses. Videntes que vêem os estados da alma podem identificar Índigos. No entanto, é fácil identificar um Índigo pela sua sensibilidade, criatividade, espiritualidade e padrões gerais de comportamento.
Como crianças, elas se parecem com todas as outras crianças, embora sejam freqüentemente bonitas e com olhos penetrantes. São sempre altamente inteligentes e cheias de perguntas e exigências. Têm muita energia, são muito ativas, têm muita força de vontade e um senso forte do seu próprio valor e importância. Sabem que são especiais e que estão aqui para fazer alguma coisa significativa. Possuem amigos "imaginários" e adoram fadas e golfinhos.
A inteligência excepcional das crianças índigo pode ser exasperante para os adultos. Ninguém lhes dirá o que fazer, elas quererão debater e negociar cada instrução, cada ordem. Até que os pais aprendam que estão sendo ensinados e aprendam a respeitar o direito de escolha da criança e honrar essa escolha, eles continuarão a ser confrontados com lutas de poder e batalhas de força de vontade. A maneira correta de lidar com um Índigo é de estar disposto a negociar, explicar, dar-lhe escolhas. Ordens como "Faça assim porque eu estou mandando" só produzirão hostilidade e indiferença.
Os Índigos geralmente não gostam nada-nada da escola. Ficam entediados pelo passo vagaroso e pelas tarefas repetitivas. Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou a serem simplesmente ouvintes. São hiperativos, distraem-se com facilidade, tendo baixo poder de concentração. Têm alta sensibilidade, não conseguem ficar quietos ou sentados, a menos que estejam envolvidos em alguma coisa do seu interesse. Por serem orientados pela parte direita do cérebro, quando adultos, são geralmente atraídos por atividades e ocupações que usam o hemisfério direito, como a música, a arte, a escrita, a espiritualidade. Adoram cristais, Reiki, meditação e yoga. São intensivamente leais aos seus amigos, acreditam em honestidade e comunicação nas relações. Ficam freqüentemente desconcertados com a desonestidade, a manipulação e outras formas de comportamento egoísta.
Uma das características-chave dos Índigos é freqüentemente a sua ira. As figuras de autoridade não conseguem nada com elas. Num nível profundo, elas não reconhecem a autoridade. Sabem que somos todos iguais e por isso ficam irritados, furiosos mesmo, com aqueles que se comportam ditatorialmente , quer sejam pais, professores ou patrões. São muito compassivos, amam os animais e qualquer forma de vida; têm muitos medos, como medo da morte e perda dos seres amados. Se experimentam muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.
Um problema sério quando se trata de Crianças Índigo é o diagnóstico errado habitual dado aos índigos, catalogados como portadores de Transtorno do Déficit de Atenção ou do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Com isso, dá-se medicação a elas, sedando toda a sua imensa potencialidade.
Essas crianças estão aqui para nos ajudar na transformação do mundo. Portanto nós precisamos aprender com elas, principalmente escutando-as e observando-as.
As Crianças Índigo chegam aqui para nos dar um novo entendimento, são verdadeiros presentes para os pais, para o planeta e para o universo. Quando honramos estes pequeninos como presentes, nós vemos a sabedoria divina que eles trazem para ajudar a crescer a vibração do nosso Planeta.
O passo mais importante para entender e se comunicar com essas crianças é mudar a nossa forma de pensar a respeito delas, derrubando os nossos paradigmas para honrar os pequeninos como presentes ao invés de problemas. Assim abriremos as portas para perceber a grande sabedoria que elas trazem. Os pequeninos honrarão essa intenção, e um caminho para o entendimento aparecerá.

Monday, September 20, 2010

oops, I did it again!!!

Olá olá...
o meu iuppi state, já não é assim tão iuppi.
Como poderão ter-se realizado, tornei-me, ou estou a tornar-me numa adulta em dificuldades.
Sinto que, chegou a altura de crescer. Muito embora, a fase da adolescência já tenha passado, realizo-me agora que não passei a minha na devida altura, estando agora a passar por ela, a minha adolescência tardia. Só agradeço não ter de passar a fase da acne!!

Isto porque digamos, estou a realizar-me quem sou, ou melhor, quem o meu passado me fez. E essa pessoa, infelizmente, parece que não sou quem quero ser.

Tenho absoluta consciência das minhas capacidades, mas desabsoluta capacidade de valorizá-las! Não sei dar me o meu valor. O que leva, a que nos dias de hoje, me aperceba escolher para íntimos quem me maltrata mais.

É isto sim senhor, sinto que tenho uma tabuleta na testa a dizer "maltrata-me".Isto é o que vai acontecendo. Vou sendo maltratada por certas e determinadas pessoas. Infelizmente, não existe falta de pessoas no mundo que maltratem.

Estou sem dúvida a passar esta fase por ter sido mãe. Por querer dar o melhor à minha filha e por desejar minimizar o número de traumas que ela tenha no futuro.
Vida sem traumas, não existe, e a busca dela é o que faz mais traumas.

Os factos de que me estou a aperceber:
Sou super protegida pela minha mãe e negligenciada pelo meu pai.

Vou, a partir de agora deixar de falar com os meus pais, a não ser que eles me procurem, ou que tenha uma real necessidade de ajuda para a minha filha.

Também não falo com o meu marido, pai da minha filha e a minha suposta melhor amiga. E continuo a ver a minha esfera de conhecimentos a fechar-se cada vez mais.

Eis os meus traumas, os quais remoo todos os dias a toda a hora, e dos quais me quero ver livre, ou simplesmente aceitar e andar em frente:

Com 11 anos, comecei a trabalhar na fruta, todos os 3 meses de verão. Passava os dias com os meus pais e irmão, a carregar baldes de fruta debaixo do sol de verão.
Com 15 anos tive a oportunidade de deixar a fruta para passar a trabalhar no café dos meus pais. os quais me deram uma mota, que eu queria, para trabalhar para eles, senão nada de mota.
Com 16 anos, a minha mãe escolheu o meu trabalho de verão, fui para um supermercado.
Com 17 anos os meus pais obrigaram-me a ir para a Universidade, eu não queria ir logo, pois tinha um namorado de quem gostava muito. Escolhi cursos impossíveis de entrar. Mas a média desceu e eu entrei, no curso com menos saídas profissionais actualmente (e sempre?).
E aqui, o meu pai incentivou-me a fazer falsas declarações sobre compromisso de honra, o que eu fiz.

Nesta fase, concluo, que cometi o meu maior erro, o de ter cedido à vontade dos meus pais, para mais tarde lhes atirar à cara. O que está a acontecer agora. Mas infelizmente pode já ser tarde demais para me iniciar numa carreira com valorização.
Sei hoje, que devia ter deixado de falar com os meus pais há 10 anos. E assim talvez hoje já tivéssemos uma boa relação. Mas não... fiz o que eles queriam e assumi como suas as minhas escolhas.

Com 25 anos decidi começar a fazer as minhas escolhas. E infelizmente, a minha mãe, nunca me felicitou por isso, ainda hoje, sou considerada por sempre ter feito más escolhas.

A minha única escolha foi ter decidido tentar uma família aos 25 anos. Mas o meu passado não deixa já a uma boa evolução das escolhas.

O que está feito, feito está.

Para mais de tudo isto, por acaso, os meus pais até são boas pessoas e bons amigos. Mas ressalvo aqui, que não foram nem são bons pais para mim.
Os meus pais responsabilizam-me de tudo. Não assumem responsabilidade nenhuma na minha educação.
Para mim, agora, não passam de quase analfabetos que querem ser bem vistos pela sociedade e que não se importam minimamente com a minha felicidade.
Ajudam só e apenas como querem ajudar, nunca, mas nunca me ouviram quando lhes pedi ajuda. Nunca me realizaram um desejo que não tivesse a ver com dinheiro.

E continuam a fechar-se na sua casca, tal como eu na minha.
Mas assumo aqui e agora: não falarei com os meus pais se eles não me falarem primeiro, e não os perdoarei se eles não pedirem ajuda para si mesmos e entenderem o que de facto é a educação e o que ela ou a falta dela pode fazer a um adulto.

Peço imensa desculpa a todos os meus familiares e amigos a quem contei e vou contar a minha decisão, por não acatar as suas opiniões de "não fazer isso" com os meus pais. Imagino, que esta decisão, possa nem melhorar a minha situação, ou até piorá-la.

Mas eu preciso de me sentir, de me viver, de saber quem sou... tenho uma filha, e quero bem educá-la para o futuro. Quero saber desde já como o fazer, não quero deixar passar tempo nenhum até aprender como fazer um filho verdadeiramente feliz consigo mesmo e as suas capacidades.

E para isso vou assumir a minha fama de ovelha negra para quem ma continua a impôr.

Quero crescer, quero fazer boas decisões, quero que a minha filha seja feliz consigo mesma e que me dê muitos, mas muitos netinhos felizes. (e se não quiser, a escolha tem de ser dela!!!).
Quero que a minha filha se valorize e não se deixe ser maltratada.
Enfim, como todos os pais, quero que ela seja aquilo que eu não consigo ser, mas de uma maneira saudável.
E peço sim ajuda a quem quiser opinar acerca deste tema, e declino qualquer opinião acerca de como conduzo a minha relação com os meus pais, a não ser que eu a peça.



Má educação...

Sente-se inferior aos outros? Livre-se disso!
Rosemeire Zago
r.zago@uol.com.br

Uma das queixas mais comuns das pessoas são os conflitos internos e nos relacionamentos causados pelo sentimento de inferioridade. Quantas pessoas não se sentem inferiores aos seus colegas de trabalho? Não buscam uma promoção por não se sentirem capazes? Não terminam um relacionamento destrutivo, por acreditarem que não conseguirão ninguém que as trate bem? Estão sempre se comparando ao irmão, irmã, vizinho, tendo a certeza que o outro é muito mais? Outros deixam de trabalhar, sair, viver, tudo porque se sentem inferiores aos demais.

A denominação complexo de inferioridade foi criada por Alfred Adler (1870-1937), médico psiquiatra, para designar sentimentos de insuficiência e até incapacidade de resolver os problemas, o que faz com que a pessoa se sinta um fracasso em todos, ou em alguns aspectos de sua vida. É o que hoje chamamos de baixa auto-estima, que é quando não se tem consciência de seu valor pessoal. A baixa auto-estima pode comprometer todos os relacionamentos, seja pessoal, profissional, afetivo, familiar, social.

Adler afirmava que todas as crianças são profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade, que é uma conseqüência do tamanho da criança e de sua falta de poder perante os adultos. O que desperta em sua alma um desejo de crescer, de ficar tão forte quanto os outros, ou mais forte ainda. Ele sugere que existem três situações na infância que tendem a resultar no complexo de inferioridade:

Inferioridade orgânica

Crianças que sofrem de doenças ou enfermidades com deficiências físicas tendem a se isolar, fugindo da interação com outras crianças por um sentimento de inferioridade ou incapacidade de competir com sucesso com outras crianças. Contudo, ele salienta que as crianças que são incentivadas a superar suas dificuldades tendem a compensar sua fraqueza física além da média e podem desenvolver suas habilidades de maneira surpreendente. Por exemplo, se dedicam a uma atividade física para compensar a deficiência.

Crianças superprotegidas e mimadas

Essas crianças podem desenvolver um sentimento de insegurança, por não sentirem confiança em suas próprias habilidades, uma vez que os outros sempre fizeram tudo por elas.

Rejeição

Uma criança não desejada e rejeitada não conhece o amor e a cooperação na família. Não sente confiança em suas habilidades e não se sente digna de receber amor e afeto dos outros. Quando adulta, tende a se tornar fria, dura, ou extremamente carente e dependente da aprovação e reconhecimento de outras pessoas. Quanto mais necessidade de ser aprovado e reconhecido pelo outro, mais se desenvolve a necessidade de agradar. Isso faz com que as pessoas deixem de ser elas mesmas, tornando-se o que os outros gostariam que fosse, ou o que pensa que gostariam, reforçando cada vez mais o sentimento de inferioridade, pois não satisfazem a si mesmas.

Não são apenas as situações citadas acima que podem fazer com que a pessoa sinta-se inferior, podem existir muitas outras ocorridas durante a infância, mas essas explicam a origem do termo utilizado e podem resultar em isolamento, falta de interesse social e cooperação.

Todos sabemos que não é nada fácil para uma criança com alguma doença ou deficiência física conviver socialmente, pois as crianças em geral são implacáveis em brincar com as dificuldades de seus colegas; gerando vergonha, medo e a necessidade de se isolarem com o intuito de evitar ser alvo de piadas. Diante dessa realidade é muito importante que os pais apóiem seus sentimentos e não os menosprezem; fazendo-a perceber que há muitas outras qualidades e que seu potencial pode ser desenvolvido. Do contrário, crescerão com muita dificuldade em acreditar em si mesma, pois irá depender de como cada um irá lidar com esses aspectos.

A superproteção durante a infância pode realmente gerar muita insegurança quando adulto, pois estas pessoas quando crianças não foram incentivadas a acreditarem em si mesmas. Assim, crescem, ainda que inconscientemente, acreditando que faziam tudo por ela por não ter a capacidade de fazer por si mesma.

A rejeição e o abandono podem gerar o sentimento de inferioridade. Adler enfatizava ainda a importância da agressão, no sentido de lutar por sua capacidade de superar obstáculos e acreditar em si. Muitas vezes a agressão pode manifestar-se como poder, superioridade e perfeccionismo, porém a busca pela superioridade como compensação pode tomar uma direção positiva ou negativa.

Pode ser positiva e saudável quando motiva para realizações construtivas e na busca de crescimento. Será negativa e destrutiva quando existe uma luta pela superioridade pessoal, dominando os outros através do poder; podendo desenvolver a ambição (busca o crescimento material, deixando de lado pessoas e fatos significativos em sua vida) e inveja (desejando ter tudo o que o outro tem, mas não se sente capaz de conseguir por si próprio); tudo para compensar seu sentimento de inferioridade.

A capacidade do outro sempre é percebida como maior que a própria capacidade, sentindo-se sempre inferior. Esse sentimento pode fazer com que a pessoa se acomode na situação. Ainda que isso lhe traga insatisfação e tristeza, nada faz para mudar, pois não se sente capaz ou com forças.
Muitas vezes nos deparamos com pessoas que demonstram ter uma total confiança em si mesma, mas se observarmos melhor, podemos perceber um ar de superioridade forçado, pois não reflete seu verdadeiro sentimento em relação a si próprio. Mas o que fazer quando somos adultos e sentimos medo, vergonha, ou seja, ainda sentimos essa inferioridade perante os outros? O mais indicado é:

10 dicas para para sair dessa

- Evite as comparações. Ficar se comparando com quem quer que seja, não o fará se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes.
- Compreenda seu histórico de vida e a origem de seu sentimento de inferioridade. Por qual motivo se sente inferior? Não desista, compreenda suas dificuldades e procure enfrentar cada uma delas.
- Enfrente o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram. Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente.
- Reconheça seu valor. Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida. Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado.
- Identifique suas necessidades. O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais. Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.
- O que você deseja receber na relação afetiva? Muitas vezes os conflitos gerados no relacionamento têm origem em seu histórico de vida.
- Observe e procure compreender cada um de seus sentimentos. Perceba quando sentir inveja, ciúmes, necessidade de poder ou superioridade. Esses sentimentos podem estar ocultando e compensando um sentimento de inferioridade.
- Aprenda com os erros e não fique se punindo por ter errado, nem se acomode nas situações. Mude o que deseja.
- Valorize sempre suas conquistas! Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas.
- Faça psicoterapia. O auto-conhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.

Tuesday, September 14, 2010

PORRA

parece um título muito duro, mas deve-se ao facto de ultimamente só cá vir falar de doenças...
desta vez mais vou falar de depressão.
descobri mais uma psicossomia em mim... o tpm, ou síndrome pré menstrual.
actualmente, desde que coloquei diu, tenho eczema nas mãos desde o período de ovulação até à menstruação acabar, assim como fortes tendências depressivas como falta de apetite, baixa auto-estima, e muitos pensamentos de inutilidade e suicídio.
pode parecer brincadeira, mas não é... felizmente descobri que é ligado ao período, e que passa. mas também volta. são cerca de 15 dias em que me sinto muito em baixo, seguidos de 15 dias em que me sinto muito em cima...
vou tentar tirar o diu este mês... porque nunca me senti assim antes de o colocar... raramente fui uma pessoa depressiva, e custa-me muito sê-lo... QUERO VIVER!!!!!