Wednesday, November 29, 2006

Isto são Phalacrocorax carbo às resmas

Sapal da Carrasqueira, 26 de Novembro, por Carlos de Almeida

A minha fé

Monday, November 27, 2006

frase do dia de ontem

"Atrasados?! Nós nunca estamos atrasados!"
José Victor Cavaco

sonhos não proscristos


Alguém leu o alquimista?
O Universo anda à volta dos que mantêm os sonhos de criança activos. A realização da lenda pessoal.
Cada vez acredito mais nisso.

14º aniversário da bafari.org

Tuesday, November 21, 2006

trálálá

Tenho um pingo no nariz, uma pouca de febre... estou doente: já chegou o inverno.... blék!!
Sexta feira fui dar um pésito de dança no lux, para fazer tempo para o after no Europa. Estava tão cansada que me arrastava, mas lá resisti com o jeitinho da tati para me convencer.
Maluquice total . Foi óptimo. David Rossi rocks, o gajo bomba pa caraças. Amei.
Melhor ainda foi lembrar-me que já tinha estado a ouvir aquele mesmo som deitada no sofá dele. Parece que até já conheço gente importante e influente.
Estou a ver que daqui a 10 anos os meus amigos vão rokar com esta história toda. Só espero é que existam subsídios para os verdes!
Próximo fds vou estar com os passarinheiros a ver as aves do estuário do tejo e sado... ya, estou a tentar mudar suavemente as minhas saídas de cidade para o campo, muito mais saudáveis, e com pouca probabilidade de acontecerem maus filmes, que eu tanto detesto.

Tuesday, November 14, 2006

Hoje ia até Setúbal, pela A12, quando senti um cheiro estranho e tive medo que viesse do meu carro. Quando estava a tirar o ticket da portagem, e para isso abri a janela, cheirou me ainda mais... Pensei "espero que não seja o meu carro!"
Estava um nevoeiro muito cerrado, pelo que o bubu até o comentou na sua crónica da manhã. E passei pelo estuário do tejo e não vi nada (fuck fuck fuck)...
Até que vi a ambulância, os carros da polícia e o que me pareceu um camião cisterna virado no meio de uma saída de auto estrada... no sentido contrário ao meu...
Claro que por 3 nanosegundos pensei em tirar uma foto, desisti ao pensar nos acidentes que isso poderia provocar. Mas foi um daqueles espectáculos horrivelmente magnificos (género pujantes).
Espero que ninguém se tenha ferido, não consigo tirar aquela imagem da cabeça.
Posso enaltecer ainda o facto que me passo da cabeça sempre que um autocarro/ comboio/ navio/ avião , etc. passa perto de mim... tenho um certo fascínio inexplicável pela proximidade desses colossos....
Uma colossomania, talvez... (A parte que gostei mais do filme titanic foi quando mostraram os pistons do navio....)
Quando voltei para norte ao inicio da noite ainda lá estava todo o apetrecho, o nevoeiro mais cerrado que nunca, o camião não sei se continuava por lá, mas uma grua era possível de discernir...
Além de que, quando já vinha na A8 sintonizei a tsf e ouvi uma reportagem com uma psicóloga francesa a falar de cuidados paliativos e morte e não sei quê mais.
Lembrei-me que se tivesse tempo livro poderia fazer voluntariado a acompanhar doentes geriátricos ou imobilizados. Ou mesmo fazer isso com o kaali... a pensar e não esquecer comme d'habitud

Monday, November 13, 2006

Ontem á noite cheguei à conclusão (acho eu, mais ou menos) de que o meu maior medo na vida sou eu....
Apesar de triste, é contornável, eu não conheço o budismo mas parece-me que o nirvana será isso mesmo: deixarmos de ter medo de nós, das nossas reações, especialmente em resposta à dor e sofrimento.
BUUUU!!!!

ERRATA

Esta é a minha foto (muito aumentada) ao qual chamei açor (Accipiter gentilis):Este é um peneireiro cinzento (Elanus caeruleus):
Este é um açor (Accipiter gentilis):
Conclusão: ENA! vi (e fotografei) um peneireiro cinzento!

Wednesday, November 08, 2006

Smelly Kaali aka Kaali Manel aka Kalimero da Silva

Hoje vou falar do kaali.
Ele está aleijado de uma unha, estou à espera que se cure por ela. Como o bicho continua a comer, não deve ter infecção... e como eu já perdi uma unha à dois anos e o caso era muitooo mais feio, vou deixar estar. E espero que o poder bactericida da sua boca vá eliminando o mal...
Mas é-me tão difícil não ir a correr para a veterinária. Sou tão hipocondríaca com o kaali, que até a mim me meto raiva. Gasto cerca de um quarto do meu ordenado no bicho, só em necessidades básicas (ou não)... Por enquanto, vou fazendo perguntas ao Dr. Google...
Na segunda feira fui fazer coastwatch no lado do Bom Sucesso, e ainda fomos dar uma volta de reconhecimento pela lagoa de Óbidos, o meu espanto foi enorme quando reparei que estáva-mos a ser comidos vivos por mosquitos. Ultimamente tinha ouvido falar imenso da leishmaniose, e agora estou em PÂNICO!!!!!!Estive a falar dete assunto com um senhor que vende produtos veterinários (para piorar a minha consciência, o Kaali não tinha o anti-flebótomo em dia) que me disse terem sido eutanasiados 3 cães na zona do meu local de trabalho, onde o kaali passou todo o verão...
Enfim, está decidido, tenho mesmo de ir ao vet, tou a passar me... e mais uma pequena ferida na orelha (se não curar, pode ser uma doença terrivelmente mortal)....
Ai, ai, olhem o que o amor (obsessivo) faz....
Nisto tudo ponho-me a pensar que me preparo para a morte do kaali daqui a 13 anos, mas a probabilidade de ocorrer antes é muito grande...
É A morte da qual eu julgo estar menos preparada, e a que mais me vai custar... Sei que é por isto que as pessoas não querem ter animais. Porque se sofre demasiado quando se os perde.
NO entanto, há tantos animais sem dono, que não sei se vou ter problemas em substituir o kaali. Este amor é tão bom, que fiquei viciada. Vou querer ter cães até ao fim da minha vida (acho eu, por agora que ainda não perdi o meu primeiro).
Kaali haciendo coastwatch! Encontrámos um golfinho em decomposição e algumas gaivotas e ratazanas, e nada mais....
O kaali quando vai à lagoa fica o Smelly Kaali, punheta pra ele que se roça em toda a podridão que lá encontra, cabroni!
Mas já tomou banho, de torneira, ora toma!
Também vimos um, acho eu, açor (Accipitir gentilis), que ficou na escarpa durante horas, pelo que o consegui fotografar:
E um Buteo, Buteo buteo, mesmo ao pé de nós e não fugiu, e lembrei-me de fazer um digiscop, um pouco para o bléck, mas vejam lá:
E para finalizar, uns Phalacrocorax carbo, Corvos marinhos de faces brancas, às resmas!
Já agora, na semana passada fui a um seminário sobre protecção do litoral e educação para desenvolvimento sustentável (EDS, a minha profissão actual) e visitámos umas praias do litoral de Ovar, região que sofre muito de erosão, pelo que nos foi dado a ver um espectáculo não muito bom. A erosão da orla costeira daquela praia chega à mata contígua (normalmente é preciso erodir a rocha, a duna, etc.), neste caso, as raízes das árvores estão expostas (costumam estar a 100, 200, 300 metros da zona de rebentação). O real problema é as pessoas não saberem qual é o problema disso.
Bom, o problema disso é não haver estruturas naturais para proteger as artificiais. E quando se faz uma construção no litoral, paga-se ao presidente ou lá o que seja para construir em locais proibidos por lei para depois se pedir indeminizações pela queda da casa...
Não me lembro como se chama esta praia, e não me apetece ir procurar, é entre o Furadouro e a Barrinha de Esmoriz, mas estava cheia de surfistas giros...

Sunday, November 05, 2006

Estou de ressaca dos anos e do fim de semana pós anos... felizmente vomitei a maior parte do veneno, senão poderia estar pior.
Estive com umas mamas and papas. Aqueles que sabem mais que eu e quando não sei o que se passsa comigo, eles explicam. Depois fico melhor. É sempre melhor quando sabemos que não somos os primeiros (nem os últimos, já agora!) e nos fazem as tão preciosas festinhas na cabeça e tratam de nós.
Vi um amigo que pensava nunca mais ver, pois não tinhamos trocado contactos, mas o after acabou por ser em casa dele, e agora sou uma mulher mais feliz.
Sabendo que ultimamante tenho feito tão bons amigos, custa pensar que nunca mais os verei, pois tomei a consciência que o mais importante no mundo é o amor, este amor que se faz de díficil e afinal basta abrirmo-nos a ele para ele nos invadir languidamente!
Este fim de semana fui a Aveiro ter com as amigas da universidade. Inverti os papéis. Sinto-me a mãezinha... as minhas amigas ainda estão iludidas que o amor é inacessível, inatingível e que lhes é negado à partida. O problema? Não se atiram de cabeça à vida. A típica técnica do refúgio na sobrevivência e não na vivência.
A minha lista ganhou nome e forma: A lista vermelha